Cada vez mais mulheres depois dos 45 engravidam. Mas será que é normal?
A medicina avançou muito nos últimos anos: vacinas são criadas, curas são descobertas e o tempo de vida aumenta cada dia mais. E com isso vêm as conseqüências: até que ponto o nosso corpo, que se mantém o mesmo, consegue suportar estas mudanças? E socialmente, qual o efeito desta longevidade e nova qualidade de vida?
Em meio a tudo isso, surge um grupo de mulheres que resolveram adiar a maternidade, sempre com a possibilidade de que, sim, é possível engravidar em qualquer idade. Pode até parecer estranho, mas estas mulheres estão engravidando, amamentando e descobrindo a maternidade depois dos 50.
E não pense que esta novidade se restringe apenas a outros países. Por aqui, o tema virou até discussão de novela. Em Fina Estampa, os personagens Paulo (Dan Stulbach) e Esther (Julia Lemmenrtz) enfrentam uma crise conjugal quando ela decide se tornar mãe tardiamente através de uma fertilização in vitro, com óvulos e sêmen doados.
A gravidez tardia também acontece na vida real. A atriz Solange Couto engravidou naturalmente aos 54 anos de seu terceiro filho. Kelly Preston, mulher de John Travolta, também deu à luz tardiamente: Benjamin nasceu quando a mãe tinha 47 anos.
Mas até que ponto é saudável gerar um bebê depois dos 45? É possível amamentar? E como seria criar uma criança tão próximo dos 60 anos?