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Insuficiência Istmo Cervical e Cerclagem de colo
- annecarvalhovet
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14 anos 3 semanas atrás #333 por annecarvalhovet
Anne Macedo
annecarvalhovet created the topic: Insuficiência Istmo Cervical e Cerclagem de colo
Insuficiência Istmo Cervical
Insuficiência Istmo Cervical (IIC) é um defeito do canal cervical que perde, ou não tem congenitamente, a capacidade de suportar o peso da gravidez sem se dilatar, sendo responsável em média de 23% dos abortos espontâneos tardios no 2º trimestre.
As mulheres portadoras desta doença apresentam história característica, em que a dilatação do colo uterino se dá sem sintomas até que haja a rotura das membranas devida à exposição das mesmas ao ambiente vaginal, o que é seguido por trabalho de parto ou de abortamento rápido, pouco doloroso e sem sangramento expressivo. A criança nasce viva, mas sofre índices elevados de morbimortalidade em razão da prematuridade.
O que é Circlagem
Palmer e Lacomme, em 1948, na França, e Lash e Lash, em 1950, nos Estados Unidos da América divulgaram ao conhecimento médico condição que ficou conhecida como insuficiência istmocervical (IIC), em que há perda gestacional recorrente na forma de abortos tardios e/ou partos prematuros iniciados por cervicodilatação precoce, provocada por defeito local e não pela presença de contrações uterinas.
As mulheres portadoras desta doença apresentam história característica, em que a dilatação do colo uterino se dá sem sintomas até que haja a rotura das membranas devida à exposição das mesmas ao ambiente vaginal, o que é seguido por trabalho de parto ou de abortamento rápido, pouco doloroso e sem sangramento expressivo. A criança nasce viva, mas sofre índices elevados de morbimortalidade em razão da prematuridade. Para evitar este desfecho ocasionado pela IIC, logo depois da descrição da doença, a cerclagem foi sugerida como tratamento capaz de evitar esta perda gestacional.
A primeira técnica foi a proposta por Shirodkar em 1953, e previa que a colocação da sutura fosse realizada após a abertura da mucosa vaginal. Em 1957, foi sugerida por McDonald a técnica de cerclagem por via transmucosa, mais simples e com menos complicações. Estas duas técnicas são realizadas por via vaginal e constituem a base de todas as variações descritas até o momento. Benson e Durfee, em 1965, descreveram a cerclagem realizada por via abdominal para aqueles casos em que a via vaginal fosse impossibilitada pela ausência ou irregularidade acentuada do colo uterino.
Cerclagem significa sutura em bolsa e foi idealizada como maneira de manter o colo fechado, impossibilitando anatomicamente sua dilatação antes do final da gravidez, evitando, assim, a prematuridade. Inicialmente indicada nas pacientes com perdas gestacionais com história de IIC e nos casos de cervicodilatação com exposição das membranas, como tentativa heróica de salvar aquela gravidez, ela parecia garantir bons resultados.
Pela facilidade de sua realização e pelos bons resultados obtidos nos casos de IIC, como classicamente ela foi definida, esta cirurgia começou a ter suas indicações cada vez mais ampliadas para outras ocasiões em que a prematuridade era temida.
Foi tentada em casos de placenta de inserção baixa, com a perspectiva de que a sutura determinaria que o colo ficasse fechado e a área do orifício interno não se alteraria, e assim garantiria menos risco de sangramento e prematuridade. Esta indicação no entanto, foi abandonada, após relativamente poucos casos clínicos, por ter sido observado que não impedia os episódios de hemorragia e não melhorava o prognóstico materno-fetal.
Uma outra indicação da cerclagem surgiu com o conceito do colo uterino curto durante a gravidez, conceito este que já existia pela observação clínica através do toque vaginal, mas que se ampliou com o uso da ultra-sonografia.
A introdução e a ampliação da utilização da ultra-sonografia em Obstetrícia, particularmente dos transdutores transvaginais, permitiu avaliar com muita precisão as medidas e a forma do colo uterino durante a gestação e trouxe o conhecimento de que a cérvice uterina tem diferentes comprimentos em mulheres diversas, e que quanto menor o colo, maior é o risco de prematuridade.
Fonte e mais informações no site: www.cerclagem.com.br ou
Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=20937457
Insuficiência Istmo Cervical (IIC) é um defeito do canal cervical que perde, ou não tem congenitamente, a capacidade de suportar o peso da gravidez sem se dilatar, sendo responsável em média de 23% dos abortos espontâneos tardios no 2º trimestre.
As mulheres portadoras desta doença apresentam história característica, em que a dilatação do colo uterino se dá sem sintomas até que haja a rotura das membranas devida à exposição das mesmas ao ambiente vaginal, o que é seguido por trabalho de parto ou de abortamento rápido, pouco doloroso e sem sangramento expressivo. A criança nasce viva, mas sofre índices elevados de morbimortalidade em razão da prematuridade.
O que é Circlagem
Palmer e Lacomme, em 1948, na França, e Lash e Lash, em 1950, nos Estados Unidos da América divulgaram ao conhecimento médico condição que ficou conhecida como insuficiência istmocervical (IIC), em que há perda gestacional recorrente na forma de abortos tardios e/ou partos prematuros iniciados por cervicodilatação precoce, provocada por defeito local e não pela presença de contrações uterinas.
As mulheres portadoras desta doença apresentam história característica, em que a dilatação do colo uterino se dá sem sintomas até que haja a rotura das membranas devida à exposição das mesmas ao ambiente vaginal, o que é seguido por trabalho de parto ou de abortamento rápido, pouco doloroso e sem sangramento expressivo. A criança nasce viva, mas sofre índices elevados de morbimortalidade em razão da prematuridade. Para evitar este desfecho ocasionado pela IIC, logo depois da descrição da doença, a cerclagem foi sugerida como tratamento capaz de evitar esta perda gestacional.
A primeira técnica foi a proposta por Shirodkar em 1953, e previa que a colocação da sutura fosse realizada após a abertura da mucosa vaginal. Em 1957, foi sugerida por McDonald a técnica de cerclagem por via transmucosa, mais simples e com menos complicações. Estas duas técnicas são realizadas por via vaginal e constituem a base de todas as variações descritas até o momento. Benson e Durfee, em 1965, descreveram a cerclagem realizada por via abdominal para aqueles casos em que a via vaginal fosse impossibilitada pela ausência ou irregularidade acentuada do colo uterino.
Cerclagem significa sutura em bolsa e foi idealizada como maneira de manter o colo fechado, impossibilitando anatomicamente sua dilatação antes do final da gravidez, evitando, assim, a prematuridade. Inicialmente indicada nas pacientes com perdas gestacionais com história de IIC e nos casos de cervicodilatação com exposição das membranas, como tentativa heróica de salvar aquela gravidez, ela parecia garantir bons resultados.
Pela facilidade de sua realização e pelos bons resultados obtidos nos casos de IIC, como classicamente ela foi definida, esta cirurgia começou a ter suas indicações cada vez mais ampliadas para outras ocasiões em que a prematuridade era temida.
Foi tentada em casos de placenta de inserção baixa, com a perspectiva de que a sutura determinaria que o colo ficasse fechado e a área do orifício interno não se alteraria, e assim garantiria menos risco de sangramento e prematuridade. Esta indicação no entanto, foi abandonada, após relativamente poucos casos clínicos, por ter sido observado que não impedia os episódios de hemorragia e não melhorava o prognóstico materno-fetal.
Uma outra indicação da cerclagem surgiu com o conceito do colo uterino curto durante a gravidez, conceito este que já existia pela observação clínica através do toque vaginal, mas que se ampliou com o uso da ultra-sonografia.
A introdução e a ampliação da utilização da ultra-sonografia em Obstetrícia, particularmente dos transdutores transvaginais, permitiu avaliar com muita precisão as medidas e a forma do colo uterino durante a gestação e trouxe o conhecimento de que a cérvice uterina tem diferentes comprimentos em mulheres diversas, e que quanto menor o colo, maior é o risco de prematuridade.
Fonte e mais informações no site: www.cerclagem.com.br ou
Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=20937457
Anne Macedo
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