Psicóloga dá dicas para não compartilhar demais a vida do seu filho e evitar situações constrangedoras.

Filho sempre é motivo de orgulho. Quando começa a engatinhar, quando aprende a falar e quando escreve a primeira palavra. E quem não gosta de compartilhar esses momentos com todo mundo? Agora que boa parte dessas mães está conectada, com contas no Facebook e Twitter, ficou mais fácil ainda. Mas é preciso ter certos limites na hora de tornar pública a vida do seu bebê.

Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP), as redes sociais atendem nossa necessidade de conviver e podem ser um jeito bacana de tornar mais próximo quem está longe. Ela cita o próprio exemplo: sua irmã teve um filho e ela só pode visitá-la três meses depois. Enquanto isso, foi acompanhando a vida do sobrinho pelo Facebook. “Mas os pais têm de ter consciência do que estão postando e se perguntar se suas publicações vão evergonhar ou comprometer a segurança dos filhos”, afirma.

Sobre isso, Rita recomenda tomar cuidado com imagens que identifiquem de onde a criança é ou onde ela estuda, como fotos com o uniforme. Evite também expor passeios, brinquedos ou outros bens materiais, que denunciam o poder aquisitivo da família.

Ainda mais importante é lembrar do bem-estar do seu filho. Cuidado ao postar fotos e relatos de momentos pelos quais ele poderá se sentir envergonhado. “O que você acha engraçadinho quando ele tem 1 ano, quando seu filho tiver 5, ele pode ver e morrer de vergonha”, explica a psicóloga. “As coisas que constrangem a criança não são diferentes do que nós achamos constrangedor. Não gostaríamos de aparecer na foto chorando, pelada ou fazendo necessidades. Essas cenas também são vergonhosas para ela”, ressalta. Se o seu filho for mais velho, Rita recomenda o diálogo, pedindo a opinião da criança sobre a publicação e se ela gostaria de compartilhar aquilo com os outros.

Vale lembrar que a maioria dos sites tem políticas de privacidade e recursos para restringir as pessoas que terão acesso aos conteúdos que você compartilha. No Facebook, por exemplo, é possível criar grupos fechados. Use e abuse dessas ferramentas para compartilhar momentos marcantes do seu filho com quem realmente você quer e se sente segura. #ficaadica

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