Estudo comprova que o aroma do recém-nascido ativa uma parte do cérebro da mãe responsável pela compensação, que a deixa mais protetora
O cheirinho natural de um recém-nascido é provavelmente um dos melhores que existem, não é mesmo? Agora, uma pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá, mostrou que o aroma do bebê pode ser importante para deixar a mulher mais protetora e aumentar o vínculo entre mãe e filho.
Para realizar o estudo, pesquisadores recolheram o cheiro de pijamas de recém-nascidos de dois dias de vida. Foram recrutadas 30 mulheres para cheirá-los 15 que tinham dado à luz há menos de seis semanas e outras 15 que não eram mães. Durante o processo, as atividades cerebrais eram avaliadas pelos pesquisadores. Embora todas as mulheres perceberam o aroma com a mesma intensidade, as reações neurológicas mudavam. Para aquelas que tinham acabado de dar à luz, houve ativação no centro de recompensa, uma reação semelhante a que acontece ao se alimentar depois de estar com fome.
De acordo com os pesquisadores, o circuito de recompensa existe para reforçar comportamentos que são fundamentais para a sobrevivência, como se alimentar e a própria reprodução, mas ele também garante outra vantagem às mulheres: o reforço do vínculo entre mãe e filho. Embora ainda não exista comprovação científica dos motivos pelos quais isso acontece, o estudo ressalta que o cheiro do recém-nascido desperta na mãe o extinto de proteção à criança indefesa ao mesmo tempo em que faz com que ela se torne mais confortável para encarar as novas experiências maternas