Tendência verificada hoje na classe alta deverá se espalhar pela sociedade.
Crianças com os nomes Lucas, Gabriel, Jéssica e Beatriz poderão ser únicas nas listas de chamadas das salas de aula dentro de algum tempo.
Em seu lugar deverão se popularizar nomes como Enrico, Lucca, Luiza, Sofia e outros com inspiração italiana, de acordo com estudo feito por mestrando da Universidade de São Paulo (USP) e publicado pela Folha de S. Paulo.
Desde a década de 90 esses nomes em ascensão são comumente adotados pela classe alta, o que deverá virar tendência nos próximos anos. A idéia por trás dessa previsão é a de que são as pessoas de alto poder aquisitivo que irão ditar as tendências no longo prazo. A teoria tem base em dois livros americanos lançados na década de 2000 segundo a Folha e foi estudada pelo economista Lucas Scottini em seu mestrado na USP.
A pesquisa contou com dados do estado de São Paulo referentes aos nomes mais presentes
Quando considerado o Brasil em sua totalidade de habitantes, os nomes que mais aparecem são ainda tradicionais: João, José, Maria, Ana, Antônio, Francisco. Uma das explicações para isso é que os nomes também se reciclam e tendem a se popularizarem novamente depois de passado algum tempo. Frederico e Catarina seguem essa linha e voltam a circular na sociedade atual.