É preciso paciência, educação alimentar e um pouco de dureza
A ideia de lanche nos dá sempre vontade de comer besteira... Ou algo mais ou menos assim. Nós adultos podemos, e fazemos, o que bem queremos da nossa alimentação.
Porém, muitas vezes “deslizamos” nesta ideia e relaxamos na hora de dar o lanchinho para as crianças.
Vamos combinar assim: no final de semana pode tudo, com certa moderação. Mas, durante a semana, não, não, um grande não!
O equilíbrio de uma lancheira bem feita está nos alimentos nutritivos, aqueles que complementam a alimentação escolar, no caso das crianças que ficam na escola o período integral, mas que são saudáveis também.
Algumas considerações a serem tomadas: atenção aos produtos que necessitam refrigeração. Nada de iogurte, requeijão ou frescos em geral. Optem pelo bom e gostoso Polenguinho, as bebidas de caixinha (e hoje em dia existem diversas variedades, como os sucos de soja com sabores de fruta).
Tentem evitar mandar os achocolatados todos os dias! Os sanduíches podem tranquilamente ser feitos com pães integrais no lugar do pão de forma branco. Até as bisnaguinhas já existem em versão integral. Usem e abusem das barrinhas de cereal! E obviamente fruta, fruta, fruta e mais fruta!
O difícil é preparar uma lancheira que seja do “gosto do freguês” e sabemos bem quão exigentes eles são. Aqui entra aquele mix que eu defendo... Educação alimentar e um pouco de dureza. Ah, e a eterna paciência!
Claro que tem que compensar, não deixar que as crianças sofram com as comparações dos lanches (porque evidentemente que aquele que tiver a lancheira mais cheia de salgadinhos e chocolate será o mais bacanão de todos. Mas com certa o mais desestabilizado e com o pé na gorduchice! Ai quero ver ele ser o bam bam bam...).
É super importante que as crianças entendam o porquê da lancheira delas ser mais saudável, com coisas mais gostosas. Por isso o bom bate papo educacional. E quanto ao ser dura, me refiro ao não ceder sempre. Já falei sobre isso em colunas passadas! Se o lanche voltar sempre intacto na lancheira, que pecado! O lanche em casa, pois a fome não será pouca, vai ser do mesmo tipo do da lancheira.
Conversar, conversar e conversar mais um pouquinho... Acreditem: eventualmente entra na cabeçinha deles. E ledo engano quem acha que a turminha não escuta. Escuta, e como! O ponto “x” da questão está no saber lidar com a cabeçinha dura de alguns deles, que preferem a guerra alimentar com os pais.
Pois bem... Quanto ao melhor lanche, as melhores idéias, dependem somente de vocês mesmo!
Existem mil sites com receitas super legais, mas o instinto de mãe não falha. Se todos os ingredientes (paciência, conversa, explicar as comidas e um pouco de dureza!) forem bem trabalhados, o resultado só pode que ser eficaz e infalível.