Mutantes, as passarelas da moda mostraram nos últimos desfiles das coleções de verão que a febre das maxi-bolsas passou. Nas semanas de moda brasileira, Tufi Duek, Animale, 2nd Floor, Osklen e outras grifes desfilaram as suas coleções com acessórios bem pequenos, em especial as charmosíssimas carteiras de mão. Lá fora, Marc Jacobs, Fendi, Hermès e até Louis Vuitton - que sabem tudo do assunto - apostaram nos modelos médios e pequenos dessas bolsas. Tudo começou com a volta da 2.55, modelo clássico da Chanel inventado há 50 anos, que tem somente 24 centímetros de extensão e a forma ideal para quem não agüenta mais carregar peso. É, o menos agora é mais... Ah, e os ortopedistas agradecem.
Confira modelos para festas e para o dia-a-dia!
Inventada em 1930 por Emile Hermès, a bolsa carteira foi criada para as mulheres da época irem às festas e carregarem seus cigarros e isqueiros sem amassar. E é claro que todas logo perceberam a facilidade e a sofisticação que este pequeno acessório traz. Apesar de um pouco desconfortável para se carregar - é preciso ter elegância ao segurá-la - a carteira de mão é um charme só. Se antigamente elas eram usadas somente em festas, hoje ela vai da padaria à balada nos mais variados tecidos, formas, cores e detalhes.
Ao longo do dia e durante a noite
O ideal é investir em modelos básicos, para você poder usar em todas as ocasiões. A carteira de mão (clutch) é bastante versátil e delicada, mas uma combinação errada pode detonar todo o seu look. Por ser diferente e pequena, o acessório se torna chamativo e vira uma peça chave para o visual. Para ocasiões mais casuais, o jeans e a blusinha básica são altamente indicados para se usar com o item. Como o visual é neutro, você pode usar uma carteira ousada, de cor chamativa ou até com rebites, glitter e laços enfeitando. Para o visual do dia-a-dia, não há problema algum tornar o acessório gritante.
A personal stylist Sabina Donadelli dá a dica para a noite: "As mais simples podem ir ao cineminha. Já as sofisticadas, para eventos como um casamento, por exemplo. Guardado o bom senso do estilo, à noite vale tudo", afirma.
É tão pequena que não cabe nada
Uma bolsa de mulher é sempre um mistério. Lá dentro, todo mundo pode encontrar as coisas mais imprevisíveis. Porém, ao optar por um acessório pequeno, você irá perder essa diversidade de itens. O ideal é levar somente o necessário, sem exageros. "Celular entra, micro-kit de maquiagem também. Pegue um documento com foto, o dinheiro e o cartão do banco (e o de crédito, caso vá ao shopping e surja uma emergência) e guarde-o na sua carteira. Pronto, ali não cabe mais nada e você está preparada para passar o dia inteiro sem preocupações. Se você for prevenida, recomendo arrumar um espaço para o absorvente. Nunca se sabe, né?", afirma Karolline Ingegneri, profissional de moda.
Carregue com estilo
Para quem não gosta da idéia de carregar uma carteira o tempo todo na mão, sempre há uma opção. As bolsas-carteiras, ou, são uma adaptação do acessório com alças. Elas são uma ótima alternativa para o dia-a-dia e para ocasiões especiais, assim como as carteiras de mão.
Pronta para usar uma? Então, siga algumas dicas para não errar na hora da escolha:
- Em festas formais, leve uma carteira de mão da cor do vestido com um detalhe em prata ou dourado, bem pequeno. O acessório sofisticará totalmente o seu visual;
- Para a balada, carteiras coloridas são ideais. Como se trata de um lugar público e de descontração, você pode dar um toque do seu estilo no item;
- Quer customizar? Compre rebites, pingentes, lantejoulas e desenhe. Se você tiver uma carteira lisa, ela pode ficar totalmente a sua cara;
- Com roupa colorida, prefira uma carteira neutra;
- Com roupa brilhante, sempre corra para as carteiras pretas;
- Não lote a sua carteira de coisas, ela pode ficar gorda e acabar deformada. Fica cafona;
- A melhor forma de segurar uma carteira de mão é utilizar as mãos, mesmo. Nada de colocá-las debaixo dos braços.
De resto, lembre-se sempre onde você deixou a sua carteira. Por ser tão pequena e funcional, você corre muitos riscos de perdê-la.