Nenhum sucesso no mundo justifica o fracasso no lar.”

Quando acaba a jornada de trabalho, quando se chega de viagem, quando termina o período diário na instituição de ensino, não existe lugar melhor para voltar do que a nossa casa. A nossa casa é lugar onde habita a nossa família e só se constrói uma família feliz, e realizada, a partir de um casamento feliz.

Tudo começa quando o marido e a esposa comprometem-se a viverem juntos. Nesse ponto inicia a construção de um local chamado “minha casa”. Essa construção não é material, mas é uma construção de ambiente saudável, agradável que ambos têm o dever de estruturar. Também não depende do tamanho da casa, se a mobília é de luxo, se o carro da garagem é do ano ou se o plano de governo está do agrado. Existem muitas casas requintadas onde a felicidade ficou em segundo, terceiro, ou talvez décimo plano.

A durabilidade e a felicidade do matrimonio são alcançados quando aquele amor que faz acelerar o coração no dia do casamento não é apenas um sentimento, mas é também uma escolha. Conforme Romanos 5:5b Deus é quem derrama, por intermédio do Espírito Santo, o amor no coração do ser humano. Considerando que “Deus é amor”, Ele é a fonte de amor. No dia em que um homem e uma mulher dizem “sim”, estão aceitando o desafio de nutrir, alimentar, fortalecer e amadurecer o amor de um pelo outro, derramado por Deus no coração de ambos.  Como o ser humano não vive apenas de linguagem verbal, o amor precisa ser comunicado também através de ações práticas.

Quando as coisas vão bem, e quando as coisas não vão tão bem assim, quando concordarem e quando discordarem, é fundamental que o casal lembre-se da escolha. Quanto ao sentimento é importante lembrar que o compromisso assumido é tão sério que faz o casal pertencer um ao outro. É o que afirma o apóstolo Paulo em  sua epístolo: “A esposa não manda no seu próprio corpo; quem manda é o seu marido. Assim também o marido não manda no seu próprio corpo; quem manda é a sua esposa” (1Co 7:4, NTLH). Isso significa que os cônjuges têm deveres um para com o outro. Estaria o marido devendo algo para a esposa?  Ou talvez a esposa devendo algo para seu marido?  As respostas a essas perguntas, quando não são positivas, tornam-se fagulhas que são lançadas em uma fogueira de mágoas, ressentimentos e frustrações que não fazem parte de um ambiente saudável, nem tão pouco feliz. Muitos são os casamentos que terminam rapidamente ou se arrastam em um mar de infelicidade por falta doação por pelo menos um dos cônjuges, quando não os dois.

“E foram felizes para sempre”. Todo ser humano gosta de ouvir essa frase que envolve tempo e modo de vida.  O tempo é “para sempre” e o modo é “felizes”. Deus deseja que toda família tenha felícia duradoura, pois de nada adianta a felicidade fugaz, muito menos a longevidade dolorosa. O salmo 128 é um cântico de louvor a um lar feliz, citando cada um dos componentes da família. Essa felicidade é alcançada quando seus componentes, marido, esposa, filhos, estão comprometidos uns com os outros e não apenas consigo mesmo. Isso significa que a felicidade de um lar saudável é conjunta e não individual. Quando uns tem a capacidade de se alegrar com as conquistas dos outros, significa que o lar está unido e não formado por indivíduos pensando apenas em si próprios.

A luta por um lar feliz consiste em investir e ajudar o outro a sentir-se realizado em todas as áreas de sua vida. Deus instituiu a família e por meio dela dá ao ser humano o privilégio e a grata satisfação de uma construção conjunta, cujos resultados se farão positivos por existir o compromisso, a decisão, a compreensão da unidade familiar. Isso se faz com trabalho. No projeto de Deus, o lar é também, e porque não dizer principalmente, o local onde homem e mulher tornam-se um ser humano cada dia melhor. É a família que proporciona ao ser humano as primeiras experiências educacionais, emocionais e físicas, desde o seu nascimento.

Não é fruto de acaso viver em um lar onde a cada findar de tarde, se tem o prazer de retornar. É o resultado da construção conjunta que começa com o casal, passando também aos filhos a importância da unidade, que se faz com respeito às necessidades de todos os integrantes da família.  Retornar para casa e ali suprir a fome, fome de pão, mas também fome de carinho, de afeto, respeito, consideração, fome de reconhecimento e de atenção, isso sim, transforma qualquer casa em um lar feliz.

Deus deseja abençoar todas as famílias. É necessário apenas ouvir o que Ele quer fazer em cada lar e através de cada lar.

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